– Alô, Comanche!
– Alô, alô, como vai?
– Cara, estou abatido… Foi a mais linda história de amor e agora eu vou contar para você
– Não sei não, assim você acaba me conquistando
– Deixe de ser chato, Comanche, me escute. Lá fora estava chovendo, e eu corria para ver o meu amor, toda de branco. Chovia, a chuva. Ela passava e não me olhava… Mas eu olhava pra ela. Ela não me dizia nada…
– Take it easy my brother…
– Eu sofri, Comanche… O telefone tocava novamente, eu ia atender e não era meu amor. Ela já não gostava mais de mim, mas continuo gostando dela mesmo assim
– Que pena
– Pois está fazendo um ano e meio…
– Que viúva é essa que todos querem?
– Comanche, ela tem um dote físico e financeiro… invejável
– Eu quero ver
– Comanche… Pois eu vou fazer uma prece… Eu canto o amor, eu canto a alegria, eu canto a fé. Por que ela não pensa e volta pra mim?
– Brother, você nasceu pra viver contente, com toda gente… Só depende de você viver essa alegria
– E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
– Minha mãe me chama, pois os alquimistas estão chegando
– Roberto, corta essa!
– Corta! Mais uma vez…
– Alô, Comanche!
Vocês conseguem adivinhar quantas músicas de Jorge foram usadas neste diálogo?